Dear Diary,

Arrumei esse humilde blog para tentar fazer um registro escrito da minha gestação, afinal, milhões de coisas acontecem nessas 40 semanas e eu faço parte da pequena porcentagem de mulheres que adora estar grávida. Do barrigão as enganosas filas especiais (e as brigas que eu pego nos supermercados por causa delas) eu me divirto com tudo. Acredito que fui agraciada com o prazer de não ter enjôos nas minhas gestações (não tive na primeira e não estou tendo nesta - e, provavelmente, não terei mesmo) e acho que, principalmente por isso, consigo me sentir um personagem engraçado até quando começo a andar como uma graciosa patinha choca.
A única parte da gestação que eu considero uma afronta aos meus princípios são aquelas horrendas calças que grudam nas suas pernas e na sua bunda, geralmente quando você já engordou todos eles quilos, fazendo você parecer da cintura para baixo duas peças de pernil: as escrotas terríveis leggins; juntamente com aquelas batas roupinhas-de-botijão-de-gás lindas. Acontece, prezado leitor, que existe uma fase da vida de uma gestante onde é impossível fugir dessas pestes, afinal, por essas épocas você não cabe mais em nada. É respirar fundo e acordar & ir dormir com cara de quem acabou de sair da acadjimia. Tenso. Fora isso, estou vestindo meus shortinhos jeans e minhas camisetas como se não houvesse amanhã, porque vai chegar uma semana onde o "amanhã" para eles vai ser um ano depois.

Estou de 7 semanas (e meia), queria jantar sopa de carne com batata doce, escolhi essa fonte para o título das postagens porque parece com a letra do meu marido e falo muito. Mesmo.

That's all folks! ;)